quarta-feira, 13 de março de 2013

Clube do Alambique no Jornal DCI


Na última semana publicamos aqui um texto mostrando porque cachaça é sim, bebida de mulher

Quer mais um prova? Clube do Alambique foi destaque no caderno Shopping News, do Jornal DCI e no portal Panorama Brasil. Confira abaixo a matéria. 



Mulheres aderem a novos hábitos para sair da rotina 

Além da tradicional visita semanal nos salões de beleza ou aos shoppings para cuidar do visual e não deixar a vaidade de lado, a classe feminina tem apostado em novos costumes 


As mulheres, definitivamente, passaram a ocupar um espaço maior no mercado de trabalho. O fato não é novidade e a cada ano os estudos apontam novas evoluções. De acordo com dados da pesquisa “O Trabalho das Mulheres, Mudanças e Permanências”, divulgados na última quarta-feira (6), pela Fundação Seade, centro de análises econômicas e pesquisas do governo do Estado de São Paulo, só na região metropolitana, a presença das mulheres no mercado de trabalho aumentou de 55,4% em 2011, para 56,1% em 2012, enquanto a taxa de desemprego ficou estável em 12,5%. A pesquisa ainda mostra que a criação de postos de trabalho entre elas foi de 1,8%, enquanto que entre os homens foi 0,6%.

Diante dessa mudança no campo profissional, as mulheres também passaram a ter novos hábitos.

Além da tradicional visita semanal nos salões de beleza ou aos shoppings para cuidar do visual e não deixar a vaidade de lado, a classe feminina tem apostado em costumes que antes eram praticados só por eles, os homens.

Apesar de muitas assumirem que sofreram preconceito por adotarem hábitos masculinos, elas não desistem de suas “válvulas de escape” para fugir do estresse, relaxar e reunir as amigas aos chamados “clubes da luluzinha” que, atualmente, não se encontram apenas para trocar as receitas de bolos ou falar sobre os filhos, mas sim para degustar um bom charuto cubano, uma cachaça artesanal, ou até mesmo assistir a uma partida de futebol na arquibancada do estádio para torcer pelo clube do coração.

O Shopping News conversou com algumas dessas mulheres, que decidiram não dar ouvidos às críticas e adotaram os hábitos masculinos, porém, sem perder a delicadeza e o toque de feminilidade. Confira: 

3 mulheres e um desejo: a cachaça
Mesmo com preconceito masculino, Ariana Gomes, de 26 anos, nunca desistiu do sonho de ser especialista em degustação de cachaça. Uma das donas do Clube do Alambique, mestre alambiqueiro, ela começou a se apaixonar pela bebida por influência do avô, que tinha uma fazenda onde mantinha a produção da bebida. Viajou pelo Brasil para conhecer mais sobre o assunto e, desde então, faz cursos para se especializar cada vez mais no tema. 

Ela e sua irmã, Anita Flávia, de 20 anos, antes de abrirem a empresa Três Paixões do Brasil, sofreram muito preconceito dos homens, que não queriam mulheres em um ramo predominantemente masculino. Anita explica que até na hora de registrar a empresa, elas tiveram dificuldades.

“Quando fomos registrar a empresa, a Receita Federal não acreditava que as mulheres iriam trabalhar com cachaça, eles achavam que era um laranja e fariam algo irregular. A própria fiscalização demorou para dar nosso registro, pois não viam sentido duas mulheres trabalhando com cachaça no mercado”, afirmou a caçula.

A ideia de formar a Confraria Feminina surgiu após uma reunião com a empresária e chef de cozinha do restaurante Dona Lucinha, Elzinha Nunes. Ela por utilizar a cachaça na maioria dos pratos que elabora, e após expor sua ideia para as irmãs, elas idealizaram um projeto e no dia seguinte a reunião, acertaram os detalhes para iniciar a divulgação e hoje a Confraria é bimestral.

Por mais que a cachaça seja uma bebida tipicamente brasileira, ela ainda sofre com o preconceito, mas é reconhecida no mercado internacional, com índices de consumo e apreciação em países europeus.

“Por mais que o mercado nacional tenha mulheres que apreciam a bebida, a cachaça sofre com preconceito, tanto que as pessoas não tem costume de oferecer a bebida em suas recepções”, explica Ariana Gomes que fala sobre o diferencial do seu clube em relação aos outros no mercado.

“O nosso diferencial hoje é a harmonização. Nós procuramos ensinar os apreciadores da bebida, que a degustem devagar além de aproveitar seus toques com união de prová-la juntamente com uma boa elaboração gastronômica. Também destaque para a utilização da bebida na elaboração de drinques”, completou a dona do Clube do Alambique.

Produtoras de cachaça, as irmãs comemoram o fato de um dos rótulos produzidos, a Cortarelli estar entre as cachaças que passarão ser comercializadas em bares e restaurantes.

“O clube do Alambique passa um conceito de uma associação nacional, mas ainda temos muito trabalho para fazer, temos um planejamento estratégico com vários projetos e sabemos aonde queremos chegar. E queremos expandir nossas fronteiras para outros estados”, afirmou Ana Flávia, mentora de Ariana Gomes e Anita Flávia no projeto do Clube do Alambique que finaliza que “abrirão filiais pelo Brasil para disseminar a cultura da cachaça”.


Fonte: Panorama Brasil 

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